“Eu fiz uma viagem e nesta viagem eu vi uma ilha, mas não
era uma ilha era uma baleia gigantesca.” Ruan,
11 anos
“Fui a um lugar onde só tinham bruxas. Elas vinham de
encontro a mim e me atacaram , elas faziam feitiços que não me atingiam porque
eu tinha uma espécie de escudo mágico...” Giovanni, 12 anos.
Estas são algumas das histórias contadas pelos pequenos
navegantes da Nau Ciranda Sinparedes nas atividades de escrita criativa e de
teatro que dão continuidade ao processo iniciado com a as aulas de fotografia que
traz a proposta de investigar a construção da imagem e sua relação com o
imaginário.
A dificuldade das crianças e jovens em perceber-se livre para
escrever o que lhe passa pela cabeça, como incentivado durante as aulas, é percebida
pela tendência à repetição de um conto previamente narrado para abrir as portas
da imaginação. Entretanto aos poucos, vão desprendendo-se as palavras e vão
surgindo novos espaços imaginados deste que é apenas o começo, de uma aventura
que pensamos vai durar ainda muitos anos.