quarta-feira, 25 de julho de 2012

Inscrições Abertas para Oficina: A Construção do Imaginário a partir da Fotografia

Se você se liga em imagem e gostaria de aprender um pouco mais sobre linguagem fotográfica e explorar sua criatividade, a Escola de Comunicação Latino-americana "Nau Ciranda das Pipas Sinparedes" está com inscrições abertas para a Oficina "A Construção do Imaginário a Partir da Fotografia". As atividades são gratuitas e destinadas a jovens com idade entre 15 e 24 anos, moradoras da Zona Leste de São Paulo. As incrições podem ser feitas até o dia 09 de agosto e as aulas começam no dia 11/08 a partir das 9hs até às 13hs na Rua Jeceaba, 77; Jardim Bartira, Vila Curuçá e tem a duração prevista de três meses com aulas sempre aos sábados. O requisito básico para participar é estar devidamente matriculado e cursando o ensino fundametal, médio ou superior; ter interesse e predisposição em atuar na comunidade/bairro onde mora e trazer a sua própria  câmera digital que pode ser simples ou compacta. As inscrições podem ser feitas preenchendo o formulário abaixo ou na própria Escola de segunda a sexta-feira das 8h às 17hs.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Imagens da aula inaugural com o teatrólogo Luvel García Leyva (Cuba)

Neste sábado recebemos um convidado especial para ministrar a aula inaugural de teatro e fotografia que tem como tema "O Reconhecimento da Imagem Associada ao Imaginário" da Escola de Comunicação e Arte Nau Ciranda das Pipas Sinparedes. O cubano Luvel García Leyva, crítico, teatrólogo e pesquisador pedagógico em artes cênicas infantil participou da primeira roda de vivência da escola que contou também com a participação de crianças com idade entre 06 e 12 anos, moradoras do bairro Jardim Campos em São Miguel Paulista, São Paulo.



Em meio aos jogos e exercícios propostos, muitos sorrisos, descontração e uma caminhada pelo bairro para identificar através de imagens os problemas e deficiências apontados pelas crianças e jovens que participaram da aula.

A proposta de aprofundar esse olhar e de transformá-lo numa prática de identificação e percepção de seu meio é o que norteia este 'taller' que pretende trazer à cena, seja fotográfica ou teatral, as impressões construídas com estes pequenos investigadores de sua realidade,  tudo conduzido sempre a partir de sua imaginação arte e criatividade.

O que pode-se dizer deste primeiro momento é que ele merece um registro para entrar para uma das muitas histórias que por aqui já viraram contos.

sábado, 7 de julho de 2012

REDE LATINO-AMERICANA DE TEATRO E CULTURA PUBLICA CARTA MANIFESTO NA RIO+20


 CULTURA + NATUREZA = CULTURA VIVA

Com a emoção dos que se somam com alegria à Grande Caravana da Vida, semelhante à que experimentamos viajando por nosso continente para nos somarmos a este espaço de encontro, destacamos que é mais fácil ver cair um edifício alto do que uma árvore de raízes profundas como a ceiva e o baobá.

Neste momento da Cúpula dos Povos, estamos sendo testemunhas de como (nos espaços oficiais da Rio+20) o sistema capitalista mundial em sua natureza camaleônica, pretende agora vestir-se de verde, sem no entanto levar nenhum sopro de vida em suas veias obstruídas. Nós nos apresentamos como experiências sociais articuladas na Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária, e compartilhamos nossas reflexões e contribuições ao debate e construção coletiva de outro mundo possível. Fazemos parte de experiências culturais comunitárias e pontos de cultura, enraizadas em práticas e saberes diversos, experiências de economia solidária e de cuidados dos nossos bens comuns. Elas se constroem com base em valores que nada tem a ver com a concorrência, o lucro e a exploração. A cultura para nós é um direito vital e um bem comum. A cultura em uma perspectiva comunitária, nunca será mercadoria. Ao contrário, é uma expressão coletiva, encarnada na semente mais profunda que é o próprio corpo, a semente do corpo onde germinamos outro mundo possível.

Diante do fracasso do chamado “desenvolvimento sustentável” e da proposta do “capitalismo verde”, é preciso afirmar com toda clareza que o que não é sustentável é o próprio capitalismo.

Porque não se pode fazer frente à crise sócio-ambiental sem mudanças substanciais nas estruturas econômicas e no modelo de consumo atual. Necessitamos enfrentar e desconstruir as estruturas hegemonizantes e dominadoras que hoje se configuram o sistema em geral e a indústria cultural e de consumo e entretenimento em particular. Necessitamos construir uma visão de cultura e de mundo mais próxima a multiplicidade da cultura comunitária, reconhecendo sua relação harmônica com os bens comuns e naturais em cada comunidade. Para enfrentar os desafios que temos como humanidade é necessário um profundo fortalecimento das experiências culturais comunitárias, locais , regionais e itinerantes que hoje protagonizam tantos meninos e meninas , jovens, adultos e idosos na América Latina. Está cada vez mais claro que as dimensões ética, estética e solidária como aspectos integrais da vida humana , e que estes elementos se conjugam quando fazemos coletivamente arte, comunicação, educação e cultura. Reinvindicamos o direito a Água, como a Terra e a Cultura, a necessária inversão em cuidado e fortalecimento de nossas culturas comunitárias e aprofundamento de uma deliberativa e comunitária:

1 – A Água como a Terra e a Cultura são bens inegociáveis e básicos da dignidade, bens universais dos povos da terra . Precisamos assegurar e reconhecer as culturas comunitárias, a identidade, saberes e fazeres dos povos tradicionais de terreiros indígenas, comunidades originárias , e construir coletivamente uma visão onde sejamos todos efetivamente defensores do futuro. A vida não pode ser mercantilizada.

2- Como parte fundamental do caminho que fazem nossos povos na criação de uma democracia participativa e integral, propomos que os governos do continente latino americano assegurem um orçamento mínimo de 0,1% do PIB´s nacionais para a implementação de políticas públicas que fortaleçam as experiências culturais comunitárias autogestivas e independentes, em um perspectiva de desenvolvimento local, economia social, acesso aos meios de produção e difusão cultural, direitos e cuidados com os bens comuns e com o habitat das comunidades.

3- Entendemos por democracia deliberativa e comunitária em nosso países , que se inclua a cultura como elemento central da diversidade, e que uma nova cultura política e cidadã se fundamente em novos paradigmas mais solidários, democráticos e cuidadosos de nossos bens comuns. E que as políticas públicas de cultura sejam criadas e compartilhadas em diálogos abertos e democráticos, de baixo pra cima, e que estas dimensões estejam incorporadas em programas políticas e legislações culturais.

Afirmamos que entendemos como Cultura Viva esta mescla festiva da cultura com a natureza, dimensões que podem se conjugar se acreditarmos com firmeza em nosso poder coletivo e humano. Com a emoção dos que se somam com alegria à Grande Caravana da Vida, semelhante à que experimentamos viajando por nosso continente par nos somarmos a este espaço de encontro, destacamos que é mais fácil ver cair um edifício alto do que uma árvore de raízes profundas como a ceiva e o baobá. Seguiremos semeando os milhões de ceivas e baobás que necessitamos para transformar o mundo desde duas raízes e desde suas sementes.

Um abraço latino americano Viva La Pátria Grande!

Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária



Red Latinoamericana de Arte para la Transformación Social  (RLATS) , Articulacción Latinoamericana Cultura y Política (ALAPC), Red Latinoamericana de Teatro em Comunidad, Associacón Latinoamericana de Educación Radiofônica (ALER), Red Maraca, Red Mesoamericana, Rede Brasileña de Arte Educadores (ABRA), Red Latino Americana de Gestores Culturais, Comissão Nacional de Pontos de Cultura de Brasil, Terra des Homes, Alemanha, Hivos, Red Afroambiental e Red Nacioanal dos Povos de Terreiro.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Oficinas de Férias / Aula inaugural com Luvel García, de Cuba

Nau Ciranda das Pipas/Sinparedes. Alunas do Programa de Teatro
Amanhã 7 de julho começamos nossas oficinas de férias no bairro Jardim Campos, zona leste de São Paulo e elas irão até o dia 28 de julho. Nau Ciranda das Pipas/Sinparedes tem convidado para fazer a aula inaugural o pedagogo teatral Luvel García Leyva, de Cuba.

A Nau Ciranda/Sinparedes realiza vivências teatrais que remetem à brincadeira, ao resgate da cultura e ao desenvolvimento da inteligência estética. As aulas são realizadas  nos finais de semana desde de 2002 com crianças e adolescentes moradores do bairro e agora (2012), como Escola Latino-Americana de Comunicação e Arte Juvenil, inicia suas práticas artísticas com fotografia, continuando o processo do projeto "Click Pelos Bairros", iniciado em Medellin/Colômbia há sete anos com os fotógrafos Fredy Amariles e Julio Herrera. A Escola de Comunicação em parceria com O Grupo Entrou Por Uma Porta/RJ já realizou oficinas de fotografia, radio, jornalismo online e vídeo em 2011 e agora inicia suas atividades em São Paulo.   

Luvel García no Metrô de São Paulo
Luvel García (n. La Havana, Cuba, 1976) é pedagogo, crítico e pesquisador teatral formado da Faculdade de Artes Cénicas do Instituto Superior de Artes de Cuba (Facultad de Artes Escénicas del Instituto Superior de Artes). Sua paixão pela pedagogia teatral lhe levou estudar o vínculo entre o teatro com crianças e a educação popular na América Latina. Luvel coordena vários processos arte-educativos infantis em comunidades desfavorecidas de Cuba e alguns países como Guatemala,  México, Colômbia e Hong Kong, usando o teatro numa dimensão lúdico-libertadora. Artigos seus já foram publicados em Cuba, EUA, México, Espanha, Hong Kong, Argentina, Colômbia e Brasil. Tem feito seminários sobre o trabalho arte-educativa com crianças em universidades, centros educacionais e culturais da América Latina e Ásia. Atualmente coordena o Projeto Zunzún e faz parte do Conselho Executivo Mundial da Asociação Internacional de Teatro/Drama e Educação e diretor do Joven IDEA.  Tem duas publicações até o momento dois livros: El Viaje del Colibrí (2010) e Del niño actor al niño performer (2009).

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Exposição Uma Câmera, Um Sorriso

Foto: Alexis Sánchez - 17 anos

"La vida es como una paleta de hielo...
 si la disfrutas se acaba, si no, también."
Foto: Milton Jaramillo Cortés - 19 anos


"Te la regalo, pero yo te la guardo..."
Foto: Juan David Parra - 18 anos

Foto: Paula Sánchez - 24 anos

Foto: Ángela Patricia Giraldo - 20 anos

Foto: Camilo Herrera Mendoza - 6 anos
"Volver a soñar con un cielo de caramelo,
 con la luna de queso y los días sin fin..."

Foto: Elkin Felipe Pineda - 19 anos

Foto: Paula Janeth Torres - 18 anos
Foto: Eber Shneider - 23 anos

"Carmeta es tan buena, tan buena... es como...se parece... a una papa frita."

Foto: Juan Esteban Chalarca - 13 anos

Foto: Carolina Marín Londoño - 13 anos

"Acordo céu depende da hora, do tempo e de quem olha. Quem diz que o céu é azul, nem desconfia, que de noite, ele pode ser preto, quando vai anoteicendo, pode até ser rosa ou vermelho. Quem diz que o céu é azul é um analfabeta do céu."
Foto: John Jairo Borja - 18 anos

"Conto sim, eu sei contar até 100, quer ver...um, dois, três... 
Foto: Carolina Marín Londoño -13 anos



Click por los Barrios cierra exposición fotográfica en São Paulo

Foto: Milton Jaramillo Cortés Projeto Click Por los Barrios (Medellín)
El proyecto Nau Ciranda das Pipas/Sinparedes de São Paulo y el Colectivo Click por los Barrios de Medellín presentamos en la ciudad de São Paulo la exposición fotográfica "Uma Câmera, Un Sorriso". Una selección de 18 fotografías de los libros publicados por el colectivo colombiano, "Sobre Hombros de Gigantes" (2008) y "Ve, Crea y Transforma" (2011), en los que se recoge el producto de ocho años de talleres de fotografía con jóvenes de los barrios de periferia de Medellín.

La muestra se realizó en el Centro de Expocições  Imigrantes, en el Distrito de Jabacuara de la zona centro-sur, durante la Feria Mega Artesanal, la mayor y más completa feria de técnicas y productos para arte y artesanías de América Latina, del 26 de junio al 1ro de julio. 

Plano general del stand del Consulado
Geral da Colômbia em São Paulo
El trabajo fotográfico realizado por los jóvenes de Medellín pudo ser visto en São Paulo por miles de personas, gracias a la invitación que el Cónsul General de Colombia, Dr. Ramiro Navia, hizo al colectivo Nau Ciranda das Pipas/Sinparedes, de participar en la Feria en el stand que habían otorgado los organizadores al Consulado.

Las fotos exhibidas fueron tomadas por niños, niñas y jóvenes entre los 5 y los 26 años de edad, habitantes de Medellín. Ellos nos dejaron ver a través de sus ojos y su perspectiva de vida, los paisajes y escenas de la vida cotidiana de los barrios donde viven. Un alto porcentaje de ellos viene de familias asoladas por la violencia, y este proyecto tiene como fin apoyar estos jóvenes. Las imágenes tomadas por ellos son únicas y dan cuenta del gran optimismo que existe en sus vidas y de la energía que ellos tienen.

Julio Maya, Coordinador de la
 Escola Latino-americana de Comunicação e Arte Juvenil
 Nau Ciranda das Pipas/Sinparedes, en São Paulo
Esta exposición es un retrato de la vida cotidiana de personas que viven en medio de la amenaza de la violencia, la pobreza y el dolor, pero que consiguen mantenerse con algún tipo de normalidad en sus vidas, y hasta un poco de esperanza por un mundo mejor.

El proyecto surgió de la iniciativa los reporteros gráficos Fredy Amariles García (Reuters, EFE, Viewpress) y Julio César Herrera (Periódico El Colombiano), que deseaban mostrar un retrato vivo de la realidad de sus barrios y comunas, yendo más allá de lo que muestran los medios de comunicación de masas.


Con esta exposición se da inicio a una nueva etapa del proyecto Click Por los Barrios, que en cooperación con Nau Ciranda das Pipas /Sinparedes inicia un proceso con niños, niñas y jóvenes de São Paulo del barrio Jardim Campos, zona este, que participan  en la Escola Latino-americana de Comunicação e Arte Juvenil.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Cultura+Naturaleza=Cultura Viva

Ante la problemática del llamado "desarrollo sostenible" y la propuesta del "capitalismo verde", hay que afirmar con toda claridad que lo que no es sostenible es el capitalismo.


Marcha de los Pueblos, Río de Janeiro, 2012
En el marco histórico de la Cumbre de los Pueblos, somos testigos de cómo el capitalismo en su naturaleza camaleónica se viste de verde sin savia de vida en sus venas.
Somos experiencias sociales articuladas en la Plataforma Puente Cultura Viva Comunitaria para compartir nuestras reflexiones y aportes al debate y la construcción colectiva de Otro Mundo Posible. Formamos parte de experiencias culturales comunitarias y Puntos de Cultura enraizados en prácticas y saberes diversos, experiencias de economía solidaria y de cuidado de nuestros bienes comunes, construidos con base en valores que nada tienen que ver con la competencia, el lucro y la explotación. La cultura es un derecho vital y un bien común. La cultura popular comunitaria nunca será una mercancia; por el contrario, es la expresión colectiva encarnada en la "semilla más profunda que es el propio cuerpo, la semilla del cambio donde germinamos otro mundo posible."


Ante la problemática del llamado "desarrollo sostenible" y la propuesta del "capitalismo verde", hay que afirmar con toda claridad que lo que no es sostenible es el capitalismo. Porque no se puede hacer frente a la crisis socio-ambiental sin cambiar nada sustancial de la estructura económica y el modelo de consumo actuales. Necesitamos enfrentar y deconstruir las estructuras hegemonizantes y dominadoras que hoy configuran el sistema en general y a la industria cultural del consumo, para construir una visión más cercana a las multiplicidades de las culturas comunitarias, recuperando su relación armónica con los bienes comunes y naturales en cada comunidad.

Para enfrentar los desafios que tenemos como humanidad se necesita un profundo fortalecimiento de las experiencias culturales comunitarias, locales, regionales e itinerantes que hoy protagonizan tantos chicos y chicas, jóvenes, adultos y adultos mayores de nuestra América. Está cada vez más claro  que las dimensiones del Desarrollo no se agotan en lo económico y en lo productivo, que debe incorporarse lo ético, lo estético y lo solidario como aspectos integrales de la vida humana y que estos elementos se conjugan cuando hacemos colectivamente arte, comunicación, educación y cultura.

Reclamamos el derecho Agua como la Tierra y la Cultura: la necesaria inversión en el cuidado y el fortalecimiento de nuestras culturas comunitarias y la profundización de una democracia deliberativa y comunitaria

1. El agua como la Tierra y la Cultura son bienes innegociables y básicos de dignidad, bienes universales de los pueblos de la tierra. Precisamos asegurar y reconocer las culturas comunitarias, la identidad y los saberes de los pueblos terreiros, indígenas y comunidades originarias y construir colectivamente una visión en la que seamos efectivamente defensores del futuro. La vida no debe ser mercantilizada.


2. Como parte fundamental del camino que hacen nuestros Pueblos en la creación de una democracia participativa e integral, proponemos que los gobiernos de la región asignen un monto no menor al 0,1% de los presupuestos nacionales a la implementación de políticas públicas que fortalezcan las experiencias culturales comunitarias, autogestivas e independientes, enmarcadas en la perspectiva del desarrollo local, la economía social, el acceso a los medios de producción y difusión cultural, los derechos y el cuidado de nuestros bienes comunes y el hábitat de las comunidades.

3. Entendemos por una democracia deliberativa y comunitaria en nuestros países, una en que las políticas públicas de cultura sean creadas y compartidas en diálogos abiertos y democráticos de abajo hacia arriba y de lado a lado, y en que las nuevas legislaciones y programas que se gestan incluyan a las  Culturas como diversidades y que una nueva cultura política emancipadora y ciudadana se fundamente en nuevos paradigmas más solidarios, democráticos y cuidadosos de nuestros bienes comunes.

Afirmamos que entendemos Cultura Viva la mezcla festiva de la cultura y la naturaleza, dimensiones que pueden conjugarse si creemos con firmeza en nuestro poder colectivo y humano. con la emoción de quienes se suman con alegría a la larga Caravana de Vida, semejante a la que experimentamos viajando por nuestro continente para sumarnos a un espacio de encuentro, destacamos que es más fácil ver caer un edificio alto que un árbol de profundas raíces como la ceiba o el baobab. Sembremos los millones de ceibas y baobabs que necesitamos para cambiar el mundo desde las raíces, desde la semilla.

Un abrazo latinoamericano, ¡Viva la Patria Grande!

Plataforma Puente Cultura Viva Comunitaria
Red Latinoamericana de Arte para la Transformación Social (RLATS), Articulación Latinoamericana Cultura y Política (ALACP), Red Latinoamericana de Teatro en Comunidad, Asociación Latinoamericana de Educación Radiofónica (ALER), Red Maraca, Red Mesoamericana, Red Brasileña de Arte Educadores (ABRA), Red Latinoamericana de Gestores Culturales, Comisión Nacional de Puntos de Cultura de Brasil, Terres de Homes Alemanhã, Hivos, Red Afroambiental y Red Nacional de los Pueblos Terreiros.